sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O Elefante Evapora-se - Haruki Murakami

Já li os Clássicos, os renascentistas, os romanticos, os realistas, os neo-realistas, desde o os britânicos Kipling, Carroll até Ruskin.

Muitos movimentos literários do século XX passaram-me pelos olhos e pelas mãos, o movimento pré guerra, Lost Generation, memoráveis madrugadas e tardes embriagadas com Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway, John Dos Passos ou T. S. Eliot..
A polémica Beat Generation do pós 2 ª guerra onde os olhos e o cérebro me vibraram de sonhos, com Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William S. Burroughs. 
A prórxima paragem foi no realismo sujo de Charles Bukowski, Raymond Carver, Tobias Wolff e John Fante (inspirados pelo único, pelo primeiro, Henry Miller).
Até li os russos, numa adolescência com muito tempo livre, para além das actividades escolares e desportivas. Tolstoi e Dostoievski, os meus mestres. Nabokov, Gorki e Tchekhov. Até o Fitzgerald russo, Boris Pasternak e a sua versão do "Great Gatsby", "Dr. Jivago".
Já li quase de tudo. Um pouco de tudo melhor dizendo. Até o movimento de Nova Yorque e os poemas de Frank O'Hara.
Os meus gostos literários vão de Homero e Virgilio a uma nova e talvez tardia descoberta, Haruki Murakami.

Estas semana acabei a sua obra traduzida para português com o a genial colectânea de contos da editora Casa das Letras, "O Elefante Evapora-se". Magia pura em histórias contadas como se de pétalas de uma flor se tratassem.
A Mulher que não consegue dormir e lê Tolstoi horas a fio. Os estranhos "Homens da TV", um assalto ao McDonald´s de madrugada, com a vontade bizarra de pagar as bebidas. A história quase mitológica do Anão que dança até não poder mais.

Sublime, meus amigos.

Triste por ter acabado. Pelo menos as traduções em português.

Nota 5

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